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Mercado Cultural

Mercado Cultural



A cultura baiana, fortemente influenciada pelos costumes africanos, é muito rica e diversificada. Tanto no acervo de obras quanto nas manifestações populares, a Bahia possui um dos maiores patrimônios culturais do Brasil.
A capoeira, por exemplo, utilizada como meio de defesa quando foi criada no Brasil pelos escravos africanos, atualmente é considerada uma mistura de dança e luta.


Carnaval

A história começou em 1950, quando Dodô e Osmar inventaram o Trio Elétrico. O negro reconquista sua identidade e ganha força nos Filhos de Gandhi, o Olodum, e blocos como o Ilê Aiyê, que une música ao trabalho social. O Carnaval de Salvador é atualmente a maior festa popular do planeta e bate recordes contando com mais de 2 700 000 foliões em seis dias de festa. Durante o período do carnaval de Salvador, dezenas dos cantores mais famosos do Brasil desfilam nos trios elétricos como, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Cláudia Leitte e muitos outros.

Museus

Os museus da Bahia, distribuídos em sua maioria entre Salvador e o recôncavo, revelam a inestimável riqueza da herança deixada por índios, portugueses e negros, que a partir da fusão das raças fez nascer a mais genuína figura do povo brasileiro: o baiano.
Toda esta diversidade cultural contribui para o ecletismo presente nos acervos dos museus baianos, que engloba diversos campos da atividade e do conhecimento humano, e que nos é presenteada a mais de quatro séculos, do início da colonização até os dias atuais.

Artesanato


O artesanato baiano oferece uma grande gama de opções em diversos segmentos artísticos.
Dos entalhes de madeira às peças de cerâmica utilitária, passando por instrumentos musicais típicos da cultura da Bahia, como atabaques e berimbaus, o artesanato sempre foi um filão bastante atraente para o turismo e uma boa fonte de recursos para os artistas populares.
Em algumas cidades, como Trancoso, no litoral sul da Bahia, o artesanato ganhou sofisticação com a chegada de novos moradores. Muitos artistas deixaram os grandes centros urbanos em busca de uma melhor qualidade de vida e levaram novas concepções e técnicas, influenciando o artesanato local.

Música


Nas últimas décadas, a Bahia tem sido um verdadeiro celeiro musical. Surgiram muitos artistas (músicos, instrumentistas, cantores, compositores e intérpretes) de grande influência no cenário musical nacional e internacional. Tendo a maior cidade das Américas durante muitos séculos, sua capital foi local dos nascimentos, a partir da influência africana, do samba de roda, seu filho samba, o lundu e outros tantos ritmos, movidos por atabaques, berimbaus, marimbas - espalhando-se pelo resto do Brasil, e ganhando o mundo.
Na Bahia nasceram expoentes brasileiros do samba, do pagode, do tropicalismo, do rock nacional, da bossa nova, axé e samba-reggae. Alguns dos principais nomes são Pitty, Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Daniela Mercury, Tom Zé, Novos Baianos, Raul Seixas, Marcelo Nova, João Gilberto, Carlinhos Brown, Ivete Sangalo, Luiz Caldas, Margareth Menezes, Dinho (do Mamonas Assassinas) etc.

Pontos turísticos


O estado brasileiro da Bahia é um dos principais pólos turísticos do país. Suas praias do vasto litoral, os sítios históricos coloniais, as belezas naturais e a rica cultura constituem constante atrativo para os visitantes de todas as partes do mundo.
Outra principal indústria é o turismo, ao longo da costa da Bahia, que é o estado brasileiro com o maior litoral, as bonitas praias e os tesouros culturais fazem-lhe um dos principais destinos turísticos do Brasil. Além da ilha de Itaparica e Morro de São Paulo, há um grande número de praias entre Ilhéus e Porto Seguro, na costa sudeste, o norte litoral da área de Salvador, esticando para a beira com Sergipe, transformou-se um destino turístico importante, o qual ficou conhecido como Linha Verde. A Costa do Sauípe contém um dos maiores hotéis-resorts do Brasil.

Cinema


O cinema na Bahia é promovido e incentivado pela Diretoria de Artes Visuais e Multimeios (DIMAS), além da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV / ABD-BA), membro da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas.


Anúncio em um outdoor para a XXXIV Jornada Internacional de Cinema da Bahia.
Na Bahia, ocorrem vários festivais e encontros de cinema e cineclubismo, entre eles:
  • ·         Bahia Afro Film Festival, em Salvador;
  • ·         Encontro Baiano de Animação, em Salvador.
  • ·         Feira Mostra Filmes, em Feira de Santana;
  • ·         Festival Brasilidades, em Feira de Santana;
  • ·         Festival Nacional de Vídeo - A Imagem em 5 Minutos, em Salvador;
  • ·         FIM! - Festival da Imagem em Movimento, em Salvador;
  • ·         Jornada Internacional de Cinema da Bahia, em Salvador;
  • ·         Mostra Cinema Conquista, em Vitória da Conquista;
  • ·         Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual, em Salvador.
  • ·         Vale Curtas - Festival Nacional de Curtas-Metragens do Vale do São Francisco, em Juazeiro e Petrolina;

Também há várias produções cinematográficas nacionais que possuem como tema a Bahia ou algo a ela relacionado, a exemplo de Cidade Baixa e Ó Paí, Ó.
O estado também é berço de grandes nomes do cinema nacional, como os atores Lázaro Ramos e Wagner Moura e os cineastas Glauber Rocha e Roberto Pires.
Valorizando o cinema baiano, a TVE-BA exibe às sextas-feiras, a sessão de filmes Sextas Baianas. E a DIMAS exibe a sessão Quartas Baianas, especialmente dedicada ao resgate e à valorização da produção local, com entrada franca, na Sala Walter da Silveira, às quartas-feiras, às 8h da noite.

Religião


A religiosidade é um aspecto importante na história do povo baiano. A Bahia é um estado bastante religioso, e o catolicismo é classificado como a religião predominante. Entretanto, há uma variedade de religiões, seitas, igrejas, templos, terreiros, crenças separadas ou totalmente misturadas dentro do estado. É muito comum que, por essa diversidade de religiões, as pessoas se envolvam com religiões distintas das suas, porém há quem não consiga compreender outras "verdades", como é o caso da religião protestante que não acredita e não se envolve de jeito nenhum com o candomblé, muito marcante na cultura baiana. Isso revela que a população baiana, apesar de não parecer, é bem dividida sobre essas questões. Enquanto é uma cena comum uma filha de santo rezando ao senhor do Bonfim ou um católico oferecendo caruru aos ibejes (São Cosme e Damião), mostrando um sincretismo religioso tão presente nas festas de santos católicos sinas de um tempo em que negros disfarçavam o culto a seus deuses, há quem não suporte olhar para o Dique do Tororó e ver as estátuas dos orixás ali presentes.
O interessante desse sincretismo religioso é que os símbolos, as “lavagens” e as imagens retratam a religiosidade baiana, que por sua tradição atraem turistas e difundem a sua diversidade. As festas dos santos são movidas à missas com banhos de pipoca e as pessoas acreditam nos princípios do catolicismo e do candomblé ao mesmo tempo, como mostra o vídeo acima. A forte devoção da população e a capacidade de seu povo de misturar o sagrado e o profano são veiculados na mídia e compõem a identidade da Bahia. Contudo, essa mistura serve para reforçar a forte bagagem cultural que envolve o povo baiano.

Culinária

A culinária baiana, conhecida e reverenciada em várias partes do mundo, é uma das mais criativas e saborosas da gastronomia brasileira.
A cozinha típica da Bahia, muito influenciada por ingredientes e temperos oriundos da África, como o quiabo, a pimenta malagueta e o azeite de dendê, consegue não somente produzir pratos populares como também elaborar cardápios de grande requinte e surpreender o paladar mais apurado.
Influenciada também pelos hábitos alimentares dos índios brasileiros e pela cozinha portuguesa, a comida baiana assimilou muito da cultura africana para montar seu vasto e saboroso cardápio, com quase 50 tipos de pratos diferentes. Graças principalmente à religião do Candomblé, delícias como o acarajé, o caruru, o mungunzá e o bobó, adaptações da comida sagrada dos orixás, chegaram às mesas dos bares e restaurantes.

CONTRAS :


Incacessibilidade de Lazer . 


No Brasil um grande problema é a falta de lazer e projetos sociais em comunidades. isso interfere no desenvolvimento da população como crianças e adolescentes que necessitam mais disso . para
ate uma melhor educação .


Os 10 países com pior taxa de mortalidade infantil

  • O que é a mortalidade infantil?
A mortalidade infantil consiste no óbito de crianças durante o seu primeiro ano de vida.
  • O que é a taxa de mortalidade infantil?
A taxa de mortalidade infantil consiste no número de óbitos durante o primeiro ano de vida a dividir pelo número de nados vivos durante esse mesmo período de tempo.
  • Quais são os países com pior taxa de mortalidade infantil do mundo?
A tabela seguinte apresenta os 10 países com a pior taxa de mortalidade infantil:

PosiçãoPaís ou territórioTaxa de mortalidade infantil
1Angola182.31
2Serra Leoa156.48
3Afeganistão154.67
4Libéria143.89
5Níger115.42
6Somália110.97
7Moçambique107.84
8Mali103.83
9Guiné-Bissau101.64
10Zâmbia100.96
Esta lista foi feita pelo CIA World Factbook e os dados são referentes ao ano de 2008.
Taxa de mortalidade infantil dos países pertencentes à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)?

PosiçãoPaís ou territórioTaxa de mortalidade infantil
1Angola182.31
7Moçambique107.84
9Guiné-Bissau101.64
67Cabo Verde42.55
69Timor-Leste41.98
71São Tomé e Príncipe38.36
86Brasil26.67
196Portugal4.85

Aqui em Portugal queixamo-nos que estamos em último em tudo mas até estamos numa das melhores posições no que diz respeito à taxa de mortalidade infantil.
Mais uma vez é visível as diferenças sociais entre as várias regiões do mundo, basta olhar para o mapa no inicio do artigo… É penas mas é a realidade…
 
Equipe:
Alanna Alves
Alethia Silveira
Beatriz Bonate
Quetelim Matos
Emile Laine
Valery Vitoria
Crislane Lima 

                 Mortalidade Infantil e Desnutrição

 

 



A Mortalidade Infantil e A Desnutrição

Mortalidade Infantil
Mortalidade infantil no mundo cai mais depressa do que previa a ONU
Autores acessaram dados de 187 países, desde 1970, e viram que as mortes infantis caem cerca de 2% ao ano 24 de maio de 2010
O total de mortes de crianças menores de cinco anos no mundo parece ter caído mais depressa do que as autoridades esperavam. Um novo estudo estima que muito menos crianças - cerca de 800.000 - morrem a cada ano do que estimavam as Nações Unidas.Estudo aponta queda em morte materna; grupo ligado à ONU discorda.
Mortalidade infantil no Brasil cai 61% em 20 anos, diz estudo:Usando mais dados e um modelo aperfeiçoado, cientistas preveem que 7,7 milhões de menores de cinco anos morrerão em 2010, 36% menos que as quase 12 milhões de mortes estimadas em 1990. O trabalho aparece nesta segunda-feira, 24, na revista médica The Lancet.
A nova estimativa é substancialmente menor que o cálculo feito pelo Unicef em 2008, quando foram estimadas 8,7 milhões de mortes a cada ano de causas evitáveis como diarreia, pneumonia e malária.
"Estamos um bocado melhores do que pensávamos", disse Christopher Murray, um dos autores do estudo e diretor do instituto de Métricas Médicas e Avaliação da Universidade de Washington.

Murray e colegas acessaram dados de 187 países, entre 1970 e 2009. Determinaram que as mortes infantis caem cerca de 2% ao ano, abaixo dos 4,4% necessários para que se atinja a meta da ONU de cortar a mortalidade em dois terços até 2015.
Murray disse que a mortalidade está caindo surpreendentemente depressa em países como a Libéria e o Níger, mas que o progresso está paralisado em nações ricas como os EUA e o Reino Unido.
Onde as informações eram limitadas, os pesquisadores usaram modelos para projetar o número de mortes. A pesquisa foi paga pela Fundação Bill e Melinda Gates.
"Estamos muito entusiasmados porque esse estudo reforça nossa crença de que intervenções de grande escala, como redes contra malária, vacinas e pílulas de vitamina A estão mostrando seu efeito", disse Mickey Chopra, diretor de saúde do Unicef. O Fundo das Nações Unidas para a Infância não teve ligação com o estudo.
Ele se mostrou particularmente impressionado com o progresso em países como Níger e Malavi,onde não tem ocorrido muito crescimento econômico. "Mesmo enquanto esperamos a redução dos níveis de pobreza, podemos ainda há muito que pode ser feito pela saúde".
William Aldis, um especialista que já ocupou altos postos na Organização Mundial da Saúde e que já trabalhou na África e na Ásia, disse que os números não são totalmente confiáveis, dadas as incertezas nos dados dos países pobres, onde a vigilância é baixa.
A analista Mit Philips, dos Médicos Sem Fronteiras, disse que é encorajador saber que menos crianças estão morrendo, mas muito mais ainda precisa ser feito. "Se você começa com uma taxa de mortalidade muito alta, como em alguns lugares da África, mesmo se reduzir, ela ainda é muito grande", disse.
Ela afirmou que melhorar a saúde em países pobres requer serviços sanitários amplos, e não apenas campanhas esporádicas de distribuição de redes contra mosquitos ou vacinação.
Brasil
A taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu 61,7% entre 1990 e 2010 - de 52,04 mortes por mil nascimentos em 1990 para 19,88/mil em 2010 -, de acordo com o mesmo estudo. No Brasil, a taxa anual de queda foi de 4,8% de 1970 a 2010. O Brasil subiu nove posições no ranking internacional de mortalidade infantil nas últimas duas décadas.
A mortalidade infantil no Brasil era de 120,7 a cada mil nascimentos vivos, em 1970. Hoje, mesmo com a queda, ainda é muito superior à dos países com o menor índice: Islândia (2,6) Suécia (2,7) e Chipre (2,8). Na Itália, o número é de 3,3, na Noruega de 3,4 e na França de 3,8.O Brasil também perde em comparação com outros países em desenvolvimento, como o Chile (6,48), Cuba (5,25), China (15,4), México (16,5), Colômbia (15,3) e Argentina (12,8).

Os países com maior índice de mortalidade do mundo são a Nigéria (168,7), Guiné-Bissau (158,6), Níger (161), Mali (161) e Chade (114,4).



A cada mil crianças nascidas vivas, 46,4 morrem no estado em um ano.
 Alagoas é o estado brasileiro que registrou a maior taxa de mortalidade infantil em 2009. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de mortalidade infantil no estado foi de 46,4 óbitos de crianças para cada mil nascidos vivos. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (17), e faz parte da Síntese de Indicadores Sociais 2010, estudo que avalia as condições de vida do brasileiro.

Segundo o IBGE, a taxa de mortalidade infantil corresponde à taxa de crianças menores de um ano de idade que morrem por mil nascidos vivos durante o período de um ano.

A taxa de mortalidade infantil brasileira era, em 2009, de 22,5 por mil, o que representa queda com relação a 2008, quando o índice era de 24 por mil. Se ampliado o prazo de comparação, a tendência de declínio é ainda mais evidente. Em 1990, a taxa de mortalidade infantil era de 47 por mil. Em 1999, era de 31,7 por mil.

Apesar do avanço, segundo o estudo, o Brasil permaneceu no patamar médio do indicador. No mundo, a taxa de mortalidade infantil caiu de 62 por mil para 45 por mil em 18 anos.

De acordo com o IBGE, a redução na taxa de mortalidade infantil se deve à melhoria das condições de habitação, e ao aumento relativo do número de domicílios com saneamento básico adequado. O Rio Grande do Sul foi o estado que registrou a menor taxa de mortalidade infantil em 2009 (12,7 óbitos para cada mil nascidos vivos).

Entre as grandes regiões, a maior taxa de mortalidade infantil foi registrada no Nordeste (33,2 por mil) e a menor, no Sul (15,1 por mil). Segundo o IBGE, a principal fonte de informações para a construção dos indicadores foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, que abrange todo o território nacional.


Taxa bruta de mortalidade

A taxa bruta de mortalidade no Brasil foi de 6,27 por mil, em 2009. O índice representa a frequência com que ocorrem os óbitos em uma população. A região com a maior taxa de mortalidade foi, segundo o IBGE, o Nordeste, com 6,56 mortes por mil. Já a região com o menor índice foi o Norte, com 4,86 óbitos por mil.

O estado com mais óbitos por mil habitantes foi o Rio de Janeiro, com 7,37 por mil. Já a Unidade da Federação com o menor índice foi o Distrito Federal (4,35 por mil).

A taxa bruta de natalidade em 2009, índice que representa a frequência com que ocorrem os nascimentos em uma população, foi de 15,77 por mil. De acordo com o IBGE, a taxa vem caindo nos últimos anos devido ao processo de urbanização que gerou transformações socioeconômicas e culturais na população brasileira.

Lei 

BRASILEIRINHAS E BRASILEIRINHOS SAUDÁVEIS
O Ministério da Saúde vem construindo desde 2008 uma política integrada de promoção e atenção no campo materno-infantil (especialmente a população de 0 a 5 anos). O nome dessa estratégia é Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis – Primeiros Passos para o Desenvolvimento Nacional. O objetivo é garantir a todos os brasileiros qualidade de vida desde os seus primórdios, estimulando suas competências e habilidades físicas, emocionais, cognitivas e sociais.










Desnutrição
LEI Nº 15.407, DE 11 DE JULHO DE 2011
ESTABELECE A OBRIGATORIEDADE DE REALIZAÇÃO DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL, BEM COMO A NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DA DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTEICA - DEP.
(Projeto de Lei nº 782/05, do Vereador Attila Russomanno - PP)
GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 15 de junho de 2011, decretou e eu promulgo a seguinte lei:
Art. 1º Fica estabelecida, no Município de São Paulo, a obrigatoriedade de realização e sistematização da vigilância alimentar e nutricional da população residente no Município, em caráter intersecretarial e interdisciplinar.
Art. 2º São objetivos da realização e sistematização da vigilância alimentar e nutricional:
I - obter mecanismos ágeis de informação que possibilitem o acompanhamento da situação alimentar e nutricional da população;
II - propor diretrizes de intervenção e controle;
III - avaliar a pertinência e a eficácia das ações empreendidas;
IV - criar modelo de intervenção intersetorial e descentralizado.
Art. 3º A Desnutrição Energético-Proteica - DEP grave, em qualquer faixa etária, passa a ser agravo sujeito à notificação compulsória aos órgãos competentes do Executivo.

§ 1º Caberá ao Poder Executivo adotar critérios e normatizar o modo de diagnóstico de casos de desnutrição grave, confirmados ou suspeitos, os mecanismos de notificação, bem como a forma de divulgação das informações.
§ 2º A notificação de que trata este artigo será obrigatória a todos os serviços de saúde do Município de São Paulo.
§ 3º Outros agravos nutricionais serão objeto de atenção dos serviços de saúde
Art. 4º Deverá ser garantido:
I - à pessoa notificada, prioridade no atendimento nas unidades da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social;
II - a prioridade para a inclusão das famílias dos notificados nos programas sociais implementados pelo Executivo;
III - o controle de resultados, eficácia das intervenções com monitoramento dos casos notificados e das intervenções, bem como a centralização das informações obtidas.
Art. 5º Os agentes públicos envolvidos nas atividades de execução desta lei serão treinados e capacitados para o desempenho de suas funções.
Art. 6º Fica o Poder Executivo autorizado a firmar parcerias com entidades privadas nacionais ou estrangeiras para atingir os objetivos desta lei.
Art. 7º O Poder Executivo regulamentará a presente lei, no que couber, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de sua publicação.
Art. 8º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 9º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 11 de julho de 2011, 458º da fundação de São Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
NELSON HERVEY COSTA, Secretário do Governo Municipal
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 11 de julho de 2011
Componentes
Alanna Alves
Alethia Silveira
Beatriz Bonate
Quetelim Matos
Emile Laine 
Valery Vitoria
Crislane  .

VIOLÊNCIA
Violência é um comportamento que causa intencionalmente dano ou intimidação moral a outra pessoa, ser vivo ou dano a quaisquer objetos. Tal comportamento pode invadir a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado.


Alguns tipos de violência:

• Violência Doméstica:

Violência doméstica' é a violência, explícita ou velada, literalmente praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, entre indivíduos unidos por parentesco civil (marido e mulher, sogra, padrasto) ou parentesco natural pai, mãe, filhos, irmãos etc. Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra as crianças, maus-tratos contra idosos, e violência contra a mulher e contra o homem geralmente nos processos de separação litigiosa além da violência sexual contra o parceiro. Pode ser dividida em violência física — quando envolve agressão direta, contra pessoas queridas do agredido ou destruição de objetos e pertences do mesmo (patrimonial); violência psicológica — quando envolve agressão verbal, ameaças, gestos e posturas agressivas, juridicamente produzindo danos morais; e violência socioeconômica, quando envolve o controle da vida social da vítima ou de seus recursos econômicos. Também alguns consideram violência doméstica o abandono e a negligência quanto a crianças, parceiros ou idosos. A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e dissimuladamente. Trata-se de um problema que acomete ambos os sexos e não costuma obedecer nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural específico, como poderiam pensar alguns. Sua importância é relevante sob dois aspectos; primeiro, devido ao sofrimento indescritível que imputa às suas vítimas, muitas vezes silenciosas e, em segundo, porque, comprovadamente, a violência doméstica, incluindo aí a Negligência Precoce e o Abuso Sexual, pode impedir um bom desenvolvimento físico e mental da vítima. Segundo o Ministério da Saúde, as agressões constituem a principal causa de morte de jovens entre 5 e 19 anos. A maior parte dessas agressões provém do ambiente doméstico. Violência Doméstica, segundo alguns autores, é o resultado de agressão física ao companheiro ou companheira. Para outros o envolvimento de crianças também caracterizaria a Violência Doméstica. A vítima de Violência Doméstica, geralmente, tem pouca autoestima e se encontra atada na relação com quem agride, seja por dependência emocional ou material. O agressor geralmente acusa a vítima de ser responsável pela agressão, a qual acaba sofrendo uma grande culpa e vergonha. A vítima também se sente violada e traída, já que o agressor promete, depois do ato agressor, que nunca mais vai repetir este tipo de comportamento, para depois repeti-lo.





• Violência Verbal:
A violência verbal é a expressão que designa o fenômeno de comportamento deliberadamente transgressor e agressivo, apresentado pelo conjunto dos cidadãos ou por parte deles, nos limites do espaço interpessoal. Tem qualidades que a diferenciam de outros tipos de ação violenta praticados por pessoas ou grupos de pessoas e se desencadeia em consequência das condições de vida ou convívio. Sua manifestação mais evidente são os altos índices de agressões após discussões acirradas; a mais constante é a infração dos códigos elementares de conduta civilizada. A violência verbal normalmente se dá concomitante à violência psicológica. Alguns agressores verbais dirigem sua artilharia contra outros membros da família, incluindo momentos quando estes estão na presença de outras pessoas estranhas ao lar. Em decorrência de sua menor força física e da expectativa da sociedade em relação à violência masculina, a mulher tende a se especializar na violência verbal mas, de fato, esse tipo de violência não é monopólio das mulheres. Por razões psicológicas íntimas, normalmente decorrentes de complexos e conflitos, algumas pessoas se utilizam da violência verbal infernizando a vida de outras, querendo ouvir, obsessivamente, confissões de coisas que não fizeram. Atravessam noites nessa tortura verbal sem fim. "Você tem outra (o).... Você olhou para fulana (o)... Confesse, você queria ter ficado com ela (e)" e todo tido de questionamento, normalmente argumentados sob o rótulo de um relacionamento que deveria se basear na verdade, ou coisa assim. A violência verbal existe até na ausência da palavra, ou seja, até em pessoas que permanecem em silêncio. O agressor verbal, vendo que um comentário ou argumento é esperado para o momento, se cala, emudece e, evidentemente, esse silêncio machuca mais do que se tivesse falado alguma coisa. Nesses casos a arte do agressor está, exatamente, em demonstrar que tem algo a dizer e não diz. Aparenta estar doente mas não se queixa, mostra estar contrariado, "fica bicudo" mas não fala, e assim por diante. Ainda agrava a agressão quando atribui a si a qualidade de "estar quietinho em seu canto", de não se queixar de nada, causando maior sentimento de culpa nos demais. Ainda dentro desse tipo de violência estão os casos de depreciação da família e do trabalho do outro. Um outro tipo de violência verbal e psicológica diz respeito às ofensas morais. Maridos e esposas costumam ferir moralmente quando insinuam que o outro tem amantes. Muitas vezes a intenção dessas acusações é mobilizar emocionalmente o(a) outro(a), fazê-lo(a) sentir diminuído(a). O mesmo peso de agressividade pode ser dado aos comentários depreciativos sobre o corpo do(a) cônjuge. 




• Violência Sexual:

Um conceito de violência sexual é: “tipo de violência em que envolve relações sexuais não consentias e pode ser praticada tanto por conhecido ou familiar ou por um estranho”. Neste trabalho trataremos do assunto dizendo seus tipos e penalidades, como denunciar e proceder após a violência. Pode se dizer que violência sexual é uma questão de gênero, ela se dá por causa dos papéis de homem e mulher por razão social e cultural em que o homem é o dominador. Este é um problema universal, no homem é uma questão de poder e controle e que atinge as mulheres de todos os tipos e lugares.
Em um relatório da OMS (Organização Mundial de Saúde), define como violência sexual como: “Qualquer ato sexual ou tentativa do ato não desejada, ou atos para traficar a sexualidade de uma pessoa, utilizando repressão, ameaças ou força física, praticados por qualquer pessoa independente de suas relações com a vítima, qualquer cenário, incluindo, mas não limitado ao do lar ou do trabalho”. A violência estabelece-se em uma transgressão dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher, principalmente ao atentado de direito físico e ao controle de sua capacidade sexual e reprodutiva.
Conforme o Código Penal Brasileiro em vigência, a violência sexual é considerada uma transgressão pesada, há três tipos: o estupro, o atentado violento ao pudor e o assédio sexual.
No caso do estupro, segundo o Código Penal artigo 213, "Constranger mulher à conjunção carnal mediante violência ou grave ameaça. Pena: reclusão, de 6 a 10 anos". Ou seja, qualquer relação homem/mulher sem consentimento é definida como estupro.
No caso do atentado violento ao pudor, segundo o Código Penal artigo 214, "constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que com ela se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal. Pena: reclusão de 6 a 10 anos". Considera-se ato libidinoso as carícias íntimas, masturbação, entre outros.
No caso do assédio sexual, segundo o Código Penal artigo 216A, “constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerente ao exercício de emprego, cargo ou função. Pena - detenção, de 1 a 2 anos”. Ao impor ou forçar outra pessoa a exercer um ato sexual, que pode ser beijar, despir-se ou até mesmo o próprio ato, sobre qualquer ameaça, seja de perder o emprego ou ser privado de uma promoção, é assédio sexual.
Muitas pessoas que sofrem de violência ficam envergonhadas e tem dificuldade de denunciar e de pedir ajuda. Primeiramente, elas sofreram um trauma emocional e físico muito grande e ainda quando vão denunciar são vitimas de piadinhas e indiretas por parte da própria delegacia, são tratadas com desconfiança, antes de terem seus direitos garantidos. Isso faz com que a vítima desista de denunciar seus agressores.
Quem sofre uma violência sexual tem o direito à: registro de ocorrência policial, inquérito policial e à realização de exames periciais junto ao Departamento Médico Legal (DML); recebimento gratuito de assistência médica com indicação de contracepção de emergência para evitar a gravidez indesejada; recebimento de profilaxia para HIV e para Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST); aborto legal em caso de gravidez decorrente de estupro, de acordo com a legislação vigente do Código Penal no artigo 128; promoção da Ação Penal para responsabilização do agressor (processar o agressor) pelo Ministério Público quando a violência sexual for praticada com abuso do pátrio poder ou da qualidade de padrasto, tutor ou curador; ou quando a vítima não tiver condições de prover as despesas do processo.
Após a denuncia, a vítima deve ir à Delegacia de Polícia fazer o registro de ocorrência; ir ao Departamento Médico Legal para fazer o exame de corpo de delito; ir ao hospital ou posto de saúde para receber a Pílula de emergência e fazer o tratamento que evita as doenças sexualmente transmissíveis (DST) e aids e caso seja necessário, ir ao Hospital para fazer o Aborto Legal.




Violência contra a mulher:
A violência contra a mulher é um dos fenômenos sócias mais absurdos e inaceitáveis. É uma tática consciente para obter poder e controle sobre a mulher. 
Quando acontece em ambiente familiar é uma fonte de medo, dano físico e psicológico à mulher e também às crianças, incluindo todos tipos de ameaças e privação de liberdade. A violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas e com diferentes graus de severidade. Estas formas de violência não se produzem isoladamente, mas fazem parte de uma sequencia crescente de episódios, do qual o homicídio é a manifestação mais extrema. violência contra a mulher envolve os atos de violência contra as
mulheres que se manifestam por meio das relações assimétricas entre homens e mulheres, envolvendo por vezes discriminação e preconceito. A violência contra mulher pode assumir diversas formas que não uma agressão sociopática de natureza sexual e perversa no sentido psicanalítico do termo, até formas mais sutis como assédio sexual,discriminação, desvalorização do trabalho doméstico de cuidados com a prole e maternidade. Segundo Casique, Furegato (2006) dentre as diferentes formas de violência de gênero citam-se a violência intrafamiliar ou violência doméstica e a violência no trabalho, que se manifestam através de agressões físicas, psicológicas e sociais. Na violência intrafamiliar, contra as mulheres e/ou as meninas incluem o maltrato físico, assim como o abuso sexual, psicológico e econômico. No Brasil a Lei No 10.778, de 24 de novembro de 2003 estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados. Essa lei é complementada pela Lei Maria da Penha como mais um mecanismo para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, com medidas mais efetivas (penais) para o seu controle além do dimensionamento do fenômeno. Embora a notificação e investigação de cada agravo em si proporcione um impacto positivo pra reversão da impunidade que goza o agressor, de certo modo, defendido por uma tradição cultural machista além de naturalmente ser um instrumento direcionador das políticas e atuações governamentais em todos os níveis como previsto na legislação em pauta.
As organizações não governamentais (ONGs) feministas
Ao longo das décadas de 1960 e 1970, feministas de classe média, militantes políticas contra a ditadura militar e intelectuais foram se somando a sindicalistas e trabalhadoras de diferentes setores. Certamente, unia-as uma visão democrática e igualitária dos direitos da mulher que suplantava diferenças partidárias e ideológicas. Formou-se um vasto movimento unido de mulheres, se considerarmos que o inimigo era comum. (É claro que, em contrapartida, o movimento feminino conservador, ligado especialmente à igreja católica e ao movimento militar, também se organizou). Ao movimento feminista se aglutinou uma série de grupos que atuaram cotidianamente a favor dos direitos a melhores condições de vida, pela anistia, pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. A formação de entidades voltadas a abrigar mulheres vítimas de violência doméstica não tardou a se formar. Por todo o Brasil grupos de ativistas, voluntárias, procuravam enfrentar todos os tipos de violência: estupros, maus tratos, incestos, perseguição a prostitutas, e infindáveis violações dos direitos humanos de mulheres e meninas. Diferentemente das décadas de 1910 e 1920, agora as denúncias destes crimes escondidos na e pela família tornaram-se públicos.



• Violência Urbana

É inegável que vivemos dias difíceis, a violência em toda sua plenitude tem envolvido grande parte da sociedade mundial. No Brasil, a violência tem feito milhares de vítimas, em alguns casos esse ato é praticado pela própria família, além de inúmeros outros ocorridos nas ruas.
Ao observarmos o quadro atual da violência urbana, muitas vezes não nos atentamos para os fatores que conduziram a tal situação, no entanto, podemos exemplificar o crescimento urbano desordenado. Em razão do acelerado processo de êxodo rural, as grandes cidades brasileiras absorveram um número de pessoas elevado, que não foi acompanhado pela infraestrutura urbana (emprego, moradia, saúde, educação, qualificação, entre outros); fato que desencadeou uma série de problemas sociais graves. A violência urbana tem ocasionado a morte de milhares de jovens no Brasil, é o principal fator de mortandade dessa faixa etária.
A criminalidade não é um “privilégio” exclusivo dos grandes centros urbanos do país, entretanto o seu crescimento é largamente maior do que em cidades menores. É nas grandes cidades brasileiras que se concentram os principais problemas sociais, como desemprego, desprovimento de serviços públicos assistenciais (postos de saúde, hospitais, escolas etc.), além da ineficiência da segurança pública. Tais problemas são determinantes para o estabelecimento e proliferação da marginalidade e, consequentemente, da criminalidade que vem acompanhada pela violência. Os bairros marginalizados das principais cidades brasileiras respondem por aproximadamente 35% da população nacional, nesses locais pelo menos a metade das mortes são provocadas por causas violentas, como agressões e homicídios. Isso é explicado quando nos deparamos com dados de São Paulo e do Rio de Janeiro, onde 21% de todas as mortes são provenientes de atos violentos. Essa situação retrata a ineficiência do Estado, que não tem disponibilizado um serviço de segurança pública eficaz à sua população. Enquanto o poder do Estado não se impõe, o crime organizado se institui como um poder paralelo, que estabelece regras de ética e conduta própria, além de implantar fronteiras para a atuação de determinada facção criminosa.  Algumas cidades do país apresentam um percentual de mortandade proveniente de atos de violência que equivale aos do Iraque, país em guerra.
O Brasil responde por 10% de todos os homicídios praticados no mundo, segundo dados de um estudo realizado a pedido do governo suíço, divulgado no ano de 2008, em Genebra.







Equipe:

Júlia Menezes
Milena Ramos
Iandra Lorrana
Matheus Sales
Weverton Silva
                  Hugo Aguiar            

Mercado Cultural

Mercado Cultural

A cultura baiana, fortemente influenciada pelos costumes africanos, é muito rica e diversificada. Tanto no acervo de obras quanto nas manifestações populares, a Bahia possui um dos maiores patrimônios culturais do Brasil.
A capoeira, por exemplo, utilizada como meio de defesa quando foi criada no Brasil pelos escravos africanos, atualmente é considerada uma mistura de dança e luta.


Carnaval
A história começou em 1950, quando Dodô e Osmar inventaram o Trio Elétrico. O negro reconquista sua identidade e ganha força nos Filhos de Gandhi, o Olodum, e blocos como o Ilê Aiyê, que une música ao trabalho social. O Carnaval de Salvador é atualmente a maior festa popular do planeta e bate recordes contando com mais de 2 700 000 foliões em seis dias de festa. Durante o período do carnaval de Salvador, dezenas dos cantores mais famosos do Brasil desfilam nos trios elétricos como, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Cláudia Leitte e muitos outros.

Museus

Os museus da Bahia, distribuídos em sua maioria entre Salvador e o recôncavo, revelam a inestimável riqueza da herança deixada por índios, portugueses e negros, que a partir da fusão das raças fez nascer a mais genuína figura do povo brasileiro: o baiano.
Toda esta diversidade cultural contribui para o ecletismo presente nos acervos dos museus baianos, que engloba diversos campos da atividade e do conhecimento humano, e que nos é presenteada a mais de quatro séculos, do início da colonização até os dias atuais.

Artesanato

O artesanato baiano oferece uma grande gama de opções em diversos segmentos artísticos.
Dos entalhes de madeira às peças de cerâmica utilitária, passando por instrumentos musicais típicos da cultura da Bahia, como atabaques e berimbaus, o artesanato sempre foi um filão bastante atraente para o turismo e uma boa fonte de recursos para os artistas populares.
Em algumas cidades, como Trancoso, no litoral sul da Bahia, o artesanato ganhou sofisticação com a chegada de novos moradores. Muitos artistas deixaram os grandes centros urbanos em busca de uma melhor qualidade de vida e levaram novas concepções e técnicas, influenciando o artesanato local.

Música

Nas últimas décadas, a Bahia tem sido um verdadeiro celeiro musical. Surgiram muitos artistas (músicos, instrumentistas, cantores, compositores e intérpretes) de grande influência no cenário musical nacional e internacional. Tendo a maior cidade das Américas durante muitos séculos, sua capital foi local dos nascimentos, a partir da influência africana, do samba de roda, seu filho samba, o lundu e outros tantos ritmos, movidos por atabaques, berimbaus, marimbas - espalhando-se pelo resto do Brasil, e ganhando o mundo.
Na Bahia nasceram expoentes brasileiros do samba, do pagode, do tropicalismo, do rock nacional, da bossa nova, axé e samba-reggae. Alguns dos principais nomes são Pitty, Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Daniela Mercury, Tom Zé, Novos Baianos, Raul Seixas, Marcelo Nova, João Gilberto, Carlinhos Brown, Ivete Sangalo, Luiz Caldas, Margareth Menezes, Dinho (do Mamonas Assassinas) etc.

Pontos turísticos

O estado brasileiro da Bahia é um dos principais pólos turísticos do país. Suas praias do vasto litoral, os sítios históricos coloniais, as belezas naturais e a rica cultura constituem constante atrativo para os visitantes de todas as partes do mundo.
Outra principal indústria é o turismo, ao longo da costa da Bahia, que é o estado brasileiro com o maior litoral, as bonitas praias e os tesouros culturais fazem-lhe um dos principais destinos turísticos do Brasil. Além da ilha de Itaparica e Morro de São Paulo, há um grande número de praias entre Ilhéus e Porto Seguro, na costa sudeste, o norte litoral da área de Salvador, esticando para a beira com Sergipe, transformou-se um destino turístico importante, o qual ficou conhecido como Linha Verde. A Costa do Sauípe contém um dos maiores hotéis-resorts do Brasil.

Cinema

O cinema na Bahia é promovido e incentivado pela Diretoria de Artes Visuais e Multimeios (DIMAS), além da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV / ABD-BA), membro da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas.


Anúncio em um outdoor para a XXXIV Jornada Internacional de Cinema da Bahia.
Na Bahia, ocorrem vários festivais e encontros de cinema e cineclubismo, entre eles:
  • ·         Bahia Afro Film Festival, em Salvador;
  • ·         Encontro Baiano de Animação, em Salvador.
  • ·         Feira Mostra Filmes, em Feira de Santana;
  • ·         Festival Brasilidades, em Feira de Santana;
  • ·         Festival Nacional de Vídeo - A Imagem em 5 Minutos, em Salvador;
  • ·         FIM! - Festival da Imagem em Movimento, em Salvador;
  • ·         Jornada Internacional de Cinema da Bahia, em Salvador;
  • ·         Mostra Cinema Conquista, em Vitória da Conquista;
  • ·         Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual, em Salvador.
  • ·         Vale Curtas - Festival Nacional de Curtas-Metragens do Vale do São Francisco, em Juazeiro e Petrolina;

Também há várias produções cinematográficas nacionais que possuem como tema a Bahia ou algo a ela relacionado, a exemplo de Cidade Baixa e Ó Paí, Ó.
O estado também é berço de grandes nomes do cinema nacional, como os atores Lázaro Ramos e Wagner Moura e os cineastas Glauber Rocha e Roberto Pires.
Valorizando o cinema baiano, a TVE-BA exibe às sextas-feiras, a sessão de filmes Sextas Baianas. E a DIMAS exibe a sessão Quartas Baianas, especialmente dedicada ao resgate e à valorização da produção local, com entrada franca, na Sala Walter da Silveira, às quartas-feiras, às 8h da noite.

Religião

A religiosidade é um aspecto importante na história do povo baiano. A Bahia é um estado bastante religioso, e o catolicismo é classificado como a religião predominante. Entretanto, há uma variedade de religiões, seitas, igrejas, templos, terreiros, crenças separadas ou totalmente misturadas dentro do estado. É muito comum que, por essa diversidade de religiões, as pessoas se envolvam com religiões distintas das suas, porém há quem não consiga compreender outras "verdades", como é o caso da religião protestante que não acredita e não se envolve de jeito nenhum com o candomblé, muito marcante na cultura baiana. Isso revela que a população baiana, apesar de não parecer, é bem dividida sobre essas questões. Enquanto é uma cena comum uma filha de santo rezando ao senhor do Bonfim ou um católico oferecendo caruru aos ibejes (São Cosme e Damião), mostrando um sincretismo religioso tão presente nas festas de santos católicos sinas de um tempo em que negros disfarçavam o culto a seus deuses, há quem não suporte olhar para o Dique do Tororó e ver as estátuas dos orixás ali presentes.
O interessante desse sincretismo religioso é que os símbolos, as “lavagens” e as imagens retratam a religiosidade baiana, que por sua tradição atraem turistas e difundem a sua diversidade. As festas dos santos são movidas à missas com banhos de pipoca e as pessoas acreditam nos princípios do catolicismo e do candomblé ao mesmo tempo, como mostra o vídeo acima. A forte devoção da população e a capacidade de seu povo de misturar o sagrado e o profano são veiculados na mídia e compõem a identidade da Bahia. Contudo, essa mistura serve para reforçar a forte bagagem cultural que envolve o povo baiano.

Culinária

A culinária baiana, conhecida e reverenciada em várias partes do mundo, é uma das mais criativas e saborosas da gastronomia brasileira.
A cozinha típica da Bahia, muito influenciada por ingredientes e temperos oriundos da África, como o quiabo, a pimenta malagueta e o azeite de dendê, consegue não somente produzir pratos populares como também elaborar cardápios de grande requinte e surpreender o paladar mais apurado.
Influenciada também pelos hábitos alimentares dos índios brasileiros e pela cozinha portuguesa, a comida baiana assimilou muito da cultura africana para montar seu vasto e saboroso cardápio, com quase 50 tipos de pratos diferentes. Graças principalmente à religião do Candomblé, delícias como o acarajé, o caruru, o mungunzá e o bobó, adaptações da comida sagrada dos orixás, chegaram às mesas dos bares e restaurantes.